Nesta terça-feira (05/03), uma onda de instabilidade atingiu as redes sociais da Meta, empresa responsável por plataformas populares como Instagram, Facebook e WhatsApp, deixando usuários preocupados e gerando um grande número de reclamações. Os relatos se multiplicaram principalmente no X (antigo Twitter), onde os usuários compartilharam suas experiências com o ‘apagão’ que afetou as outras plataformas.
No Instagram, um dos pontos de destaque foi a dificuldade recorrente no carregamento de imagens. Perfis apresentavam variações, enquanto outros simplesmente não conseguiam exibir conteúdos. Às 12h26, o site Downdetector registrava cerca de 15 mil reclamações relacionadas ao Instagram, evidenciando a magnitude do problema.
Usuários do Facebook também foram impactados, com relatos de dificuldades para visualizar feeds e postar novo conteúdo. O serviço ficou fora do ar, e o Threads, aplicativo associado, não permitia a visualização da timeline. A Meta, até o momento, não emitiu um comunicado oficial sobre a situação, deixando os usuários em busca de respostas para entender o ocorrido.
O Google registrou um aumento significativo nas buscas relacionadas ao incidente, indicando o interesse das pessoas em compreender o que estava acontecendo. Enquanto isso, o site de monitoramento DownDetector apontou que brasileiros em diversas regiões foram afetados pela instabilidade. O mapa de calor destacou áreas como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Belém.
Vale ressaltar que o comunicador WhatsApp, também pertencente à Meta, permaneceu funcionando normalmente durante o período de instabilidade nas outras plataformas. A empresa ainda não se pronunciou sobre as causas e a resolução do problema, deixando os usuários aguardando informações oficiais sobre a situação.
E fica a pergunta: seria uma consequência da decisão judicial da semana passada? Confira abaixo a notícia.
Justiça proibiu Meta de usar o nome “Meta” no Brasil
A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (28), após uma batalha judicial de sete meses sobre direitos de marca registrada entre a rede social e a Meta Serviços em Informática, consultoria de transformação digital fundada no Brasil em 1990.
A empresa brasileira havia solicitado sua marca em 1996, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2008, mais de uma década antes de a empresa de Mark Zuckerberg mudar seu nome de Facebook para Meta.
De acordo com a decisão, a rede social Meta tem 30 dias para cumprir a decisão ou pagar uma multa diária de R$ 100 mil (R$ 20.173). Ainda cabe recurso.
Na decisão, os juízes enfatizaram que o registro de marca do escritório brasileiro existe há mais de um quarto de século e que as empresas estrangeiras devem cumprir as regulamentações locais se quiserem operar no Brasil.